Circuito Spcine é uma realização da Spcine, Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo, iniciativa da Prefeitura do município com foco no desenvolvimento dos setores de cinema, games e novas mídias.
Em março de 2016, o Circuito Spcine inaugurou uma rede de salas de cinema públicas, colocando em contato diferentes locais da cidade que não tinham acesso ao cinema: 15 CEUS e 5 Centros Culturais.
O projeto oferece uma experiência total do cinema, com projetores digitais de alta tecnologia e programação regular e de qualidade. Há espaço para filmes de todos os gêneros e formatos, do infantil ao terror, do autoral ao blockbuster.
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Inaugurado em 30 de março, o Circuito Spcine é a maior rede de salas públicas de cinema do Brasil e uma das mais importantes da América Latina.
Seu complexo exibidor é formado por 20 espaços – cinco em equipamentos culturais de São Paulo e 15 em Centros Educacionais Unificados (CEUs) -, e tem o objetivo de democratizar o acesso da população ao entretenimento audiovisual, expandindo a barreira geográfica do centro expandido em direção a todas as regiões da capital paulista.
Geograficamente, as salas estão presentes em 17 das 32 subprefeituras, com prioridade para as não atendidas pelo circuito comercial de cinema.
O projeto oferece uma experiência total do cinema, com projetores digitais de alta tecnologia e programação regular e de qualidade. Há espaço para filmes de todos os gêneros e formatos, do infantil ao terror, do autoral ao blockbuster. A periodicidade das sessões vai de três a seis vezes por semana.
A criação do Circuito surgiu de um quadro de exclusão socioeconômica, tendo a distância e o preço do ingresso como fatores mais relevantes. Pesquisas como a da empresa J.Leiva serviram como base de comparação. De acordo com um estudo de 2014, 10% da população paulistana nunca foi ao cinema. Ao considerar a renda, o percentual sobe para 30% nas classes D e E. O lado positivo do projeto é que o público tem o cinema perto de casa e de graça. Nos centros culturais, o bilhete tem um preço popular, que vai até R$ 4,00.
A Spcine também considerou o Índice de Habitantes por Cinema (IHC) no Brasil, levantado pela Ancine (Agência Nacional do Cinema). Em 2013, o IHC girou em torno de 75 mil habitantes por sala, número ainda distante de outros países, como a Argentina, que registrou em 2012 um IHC de 51 mil habitantes por sala; México, com aproximadamente 21 mil habitantes/sala; e a França, com cerca de 11 mil habitantes/sala.
A programação conta com aproximadamente 200 sessões semanais.